quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Direitos Humanos da Criança e do Adolescente abre inscrições para Tutoria

Direitos Humanos da Criança e do Adolescente abre inscrições para Tutoria


Curso de especialização seleciona tutores e orientadores nos polos de Anápolis, Catalão, Cezarina, Formosa, São Simão e Uruaçu
A coordenação do curso de Especialização em Direitos Humanos da Criança e do Adolescente publicou dia 15/10/13 o edital de seleção de Tutores de Polo e Orientadores Acadêmicos para o referido curso. Serão oferecidas 06 (seis) vagas para tutores, distribuídas nos polos de Anápolis, Catalão, Cezarina, Formosa, São Simão e Uruaçu, com 01 (uma) vaga por polo. Outras 12 (doze) vagas estão reservadas para orientadores acadêmicos.

Os candidatos devem ter graduação em cursos das áreas de Ciências Humanas ou Ciências da Saúde, dentre outros requisitos. A inscrição e o envio da documentação exigida devem ser realizadas até o dia 30 de outubro de 2013. A relação de Inscrições Homologadas será divulgada no dia 1º de novembro de 2013, no site do CIAR.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Encontro interinstitucional avalia e articula ações para a Educação a Distância em Goiás


CAPES, UFG, UEG e secretarias de educação discutem com coordenadores de cursos e polos a situação e as perspectivas para a modalidade de ensino no Estado 


No último dia 03, o CIAR reuniu diversos entes do setor público das esferas municipal, estadual e federal para traçar um panorama da Educação a Distância no Estado de Goiás. O evento “Educação Superior Pública a Distância – Avaliação e perspectivas para Goiás” recebeu coordenadores de Polo e coordenadores, professores e tutores dos cursos a distância da UFG, além de representantes das Secretarias de Educação do Estado de Goiás (SEDUC-GO) e de vários municípios goianos, da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Diretoria de Educação a Distância da CAPES (DED/CAPES).


 
 
O Coordenador-geral de Programas e Cursos em EaD da DED/CAPES, Marcello Ferreira, apresentou o caso do sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB) como política pública para o ensino superior no Brasil. O sistema UAB é responsável pela gerência de 650 polos distribuídos no país (53 no Centro-Oeste) que recebem cursos de 103 Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES). Mais de 400 mil alunos estão/estavam vinculados ao sistema em 2013, dos quais 240.069 ainda estão cursando um dos 977 cursos oferecidos pelas IPES através da UAB. “A CAPES tem oferecido mais cursos de licenciatura e especialização sobretudo em razão do foco na formação de professores, mas também há numerosos cursos de bacharelado e extensão”, destacou Marcello Ferreira.

 

Estudos apresentados pelo representante da DED/CAPES revelam que o nível de organização e institucionalização da EaD numa instituição são diretamente proporcionais à qualidade do ensino oferecido nessa modalidade. “Infra-estrutura e serviços oferecidos ao estudante são itens bem avaliados pelas instituições de ensino – embora saibamos da necessidade de fazer o aluno se sentir parte da universidade de forma efetiva. 'Planejamento' e 'Pessoal', por sua vez, são áreas com deficiência na EaD”, explicou Marcello Ferreira. Nesse ponto, diante das perguntas do público, o palestrante reconheceu que “há precarização das atividades de professor na EaD. Contudo, nem mesmo durante a greve da categoria no ano passado, recebemos qualquer proposta concreta de alteração desse quadro”, informou.
O evento também recebeu a professora Catarina de Almeida Santos, da Universidade de Brasília (UnB), que apresentou diversas perspectivas para a expansão da modalidade de ensino no país. “A EaD pode ter qualidade, mas é preciso garantir condições”, afirmou. “O crescimento da modalidade de ensino, impulsionado pelas universidades federais, acompanha o progresso da educação presencial. Mesmo assim, o ensino a distância tem existido como uma estrutura paralela dentro das instituições públicas: daí a necessidade de institucionalização e de percebermos que problemas básicos de infra-estrutura, como uma conexão de internet deficiente, podem romper com todo o processo”. De acordo com a pesquisadora, a internet não pode ser o único meio de mediação da EaD, mas por outro lado, “as instituições precisam entender que os alunos que recebem não são os mesmos de 20 anos atrás”.

 O reitor da UFG, Prof. Edward Madureira Brasil, ressaltou que frente aos mais de 7 milhões de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e apenas 1 milhão de vagas ofertadas pelas IPES, “o Brasil precisa ter pressa com o ensino superior”. “Não vejo nenhuma outra possibilidade de acelerar o progresso de nosso país senão a expansão do acesso ao ensino superior público de qualidade – seja ele presencial ou à distância, visto que a tendência de hibridismo aponta para o fim dessa separação. Por isso, o planejamento e os recursos são tão essenciais quanto a necessidade de nossas unidades acadêmicas ofertarem cursos a distância”, completou.